segunda-feira, 31 de julho de 2023

A Cabala: Uma Jornada Mística Através da História

 

A Cabala, também conhecida como Kabbalah, que em hebraico significa "receber", é uma tradição mística e esotérica que tem suas raízes profundamente entrelaçadas com a história da humanidade. Acredita-se que sua origem remonta às antigas civilizações da Lemúria e Atlântida, tornando-a uma das mais antigas tradições espirituais conhecidas.



 A Jornada da Cabala

A Cabala foi documentada pela primeira vez no Egito antigo, mas sua influência não se limitou a essa civilização. Moisés, o profeta bíblico, é dito ter levado a Cabala para Salomão, e a partir daí, a tradição se espalhou para a Grécia, Roma, os celtas e as tribos africanas. Assim, a Cabala deixou sua marca em todas as religiões que surgiram desses povos, influenciando suas crenças e práticas.

A Cabala, como o misticismo de Israel, fornece os fundamentos do ocultismo ocidental. Um de seus símbolos mais reconhecidos é a Árvore da Vida, um hieróglifo que serve como um poderoso símbolo de meditação, especialmente compreensível para as mentes ocidentais.

A Tradição Mística dos Hebreus

A Cabala é uma parte integral da tradição mística dos hebreus, que é composta por três escrituras principais:

1. O Velho Testamento, que contém os livros da Lei dos Profetas e serve como o corpo da tradição, destinado ao benefício dos homens comuns.

2. O Talmud, que oferece comentários eruditos sobre o Velho Testamento e representa a mente racional da tradição, destinado ao estudo pelos homens eruditos.

3. A Cabala, que fornece uma interpretação mística do Velho Testamento e representa o espírito da tradição, destinado à meditação dos homens sábios.

A Cabala e o Ocidente

A Cabala tem uma relação especial com o Ocidente. O Dharma racial do Ocidente, ou seja, sua missão espiritual, é conquistar a matéria densa através do desenvolvimento da mente concreta. O ocidental não busca escapar da vida, mas sim conquistá-la, trazendo ordem e harmonia. A Cabala, com sua combinação de meditação e magia ritual, oferece um sistema que se alinha com essa mentalidade.

Para ser eficaz no Ocidente, um sistema espiritual deve possuir uma técnica elementar facilmente compreensível por mentes não místicas e deve estimular o desenvolvimento de aspectos superiores da consciência com rituais poderosos o suficiente para penetrar os densos organismos ocidentais.

A Essência da Cabala

A Cabala é essencialmente monoteísta. Os poderes classificados na Árvore da Vida são poderes de Deus, estabelecendo o governo centralizado do Cosmo sobre todas as manifestações. A meditação, como método de clarear esses conceitos, exalta a consciência, permitindo uma maior compreensão e conexão com o divino.

No entanto, é importante lembrar que qualquer sistema de desenvolvimento psicoespiritual, incluindo a Cabala, deve ser seguido adequadamente e em segurança sob a supervisão pessoal de um mestre experiente.

a Cabala é uma tradição mística rica e complexa que tem influenciado a espiritualidade humana ao longo da história. Sua abordagem única para a meditação e o desenvolvimento espiritual a torna uma ferramenta valiosa para aqueles que buscam uma compreensão mais profunda do universo e de seu lugar nele.

Se define como um Mapa dos estados de consciência do ser humano (microcosmo) e “modus operandi” do Universo (macrocosmo). Filosofia de evolução. Procura compreender Deus, o Universo (Criação), o homem e sua tarefa no Mundo.

A Árvore Cabalística da Vida, porém, aceita quaisquer outros sistemas que se referem a Deus, aceitando desde um método egípcio, grego, nórdico, druida ou afro-brasileiro, entre outros; por exemplo, teríamos em Netzach respectivamente Ísis, Afrodite, Freya, Ceridwen e Oxum representando os poderes de Vênus.

Podemos personificar as forças da Natureza nos termos da consciência humana (deuses) ou podemos abstrair a consciência humana nos termos das forças naturais. O que é verdade para uma gota é verdade para um oceano, tendo em conta a diferença de escala ou dimensão.

No estudo da Cabala usam-se os símbolos como meios para concentrar a mente e introduzir novos pensamentos, evocando ideias e sentimentos, ou seja, utiliza-se o símbolo como meio para guiar o pensamento no Invisível e no Incompreensível. Para tanto, usa símbolos compostos e observa as relações entre suas partes, como na Árvore da Vida.



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